Nova York (Estados Unidos)
Pedestres caminham em frente a pilha de neve na Times Square, em Nova York.
Quando o Departamento de Saúde da Prefeitura de Nova York revelou no último fim de semana que três pessoas haviam contraído cólera, isso me fez lembrar de que a cidade não é apenas uma capital mundial das artes, dos negócios e de coisas do gênero – mas também de doenças exóticas.
Toda vez que uma doença irrompe no mundo, existe uma grande possibilidade de que ela acabe por se manifestar em Nova York, trazida pelos diversos viajantes que cruzam as fronteiras da cidade.
Por exemplo, todo ano descobre-se que várias pessoas na cidade sofrem de uma doença bíblica, a hanseníase, embora autoridades da área de saúde afirmem que ninguém precisa temer contrair este mal no metrô. Em 2002, a peste bubônica, que geralmente faz pensar em uma hecatombe do século 14, entrou em Nova York por meio de dois viajantes que vieram de uma fazenda do Novo México, onde a doença é endêmica em animais selvagens constantemente picados por pulgas, como cães-das-pradarias.
Após a onda de medo em relação ao antraz que se seguiu aos ataques terroristas de 2001, a cidade fortaleceu os seus sistemas de vigilância a fim de captar qualquer indício de guerra biológica. O seu sistema de vigilância de síndromes, que foi usado durante a pandemia de gripe suína em 2009, busca padrões incomuns de doenças nas salas de emergência dos hospitais. Como parte de um programa do governo federal de proteção contra o bioterrorismo, biossensores instalados em várias cidades grandes utilizam um dispositivo para coletar amostras de ar e analisá-las em busca de patógenos. (...).
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